A gente quer quando não pode
Quando pode consegue ter
Quando tem a gente foge
Ou então não quer mais saber
Finge que não se importa
Esquece como agir
E logo abre uma porta
A espera do outro partir
Volta ao mais do mesmo
Perde toda a razão
Segue sem rumo a esmo
Alterna entre o sim e o não
Sem fuga muda de ideia
Cria um mundo imaginário
De si é a própria plateia
E a escrita de um outro diário
Será eu que não me entrego
Ou são nós que não conseguem se abrir
Preso em mim um alterego
Que reparte ao se decidir.
Lindo e profundo. Adorei. Muito!
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